Processos ocultos da vida espiritual da terra
27/03/2017 22:18
Sergei Prokofieff
Nas condições atuais de vida, apenas experimentamos vagamente o aspecto espiritual do ciclo de ano. As quatro principais estações: primavera, verão, outono, inverno nos revelam-se mais diretamente principalmente pela sua aparência exterior. No entanto, os processos mais profundos sobre a vida espiritual da Terra, que a princípio são completamente ocultos aos olhos exteriores, só podem ser percebidos indiretamente através de suas influências sobre o nosso ser interior.
O foco de nossa vida interior é nossa faculdade de autoconhecimento, que como temos visto, nós é acessível mediante nossa atividade de pensar. Um esforço mais cuidadoso e exato de auto-observação, revelará, sem embargo, a influência do aspecto espirituaç do curso do ano, a influência do ritmo vivente da Terra. Com uma certa sensibilidade, notar-se-á, sem maiores dificuldades, como a partir da chegada da primavera começam a declinar nossas faculdades para o pensar, que seguem caindo a medida que avançamos até o verão, e o mesmo ocorre, de certa maneira, com nossa faculdade de autoconhecimento.
Quanto mais se aproxima o verão, tanto menos nos isolamos do mundo, até que em certo ponto nos parece que transpassamos os limites de nosso próprio ser, que nos unimos com a natureza que nos rodeia. Nosso sentido de autoconhecimento chega a estar imbuído de querer transformar-se em uma consciência da natureza. Este processo se assemelha ao que acontece quando dormimos, há, no entanto, uma diferença essencial, porque nesse caso a consciência não desaparece por completo, mas sim, altera seu campo de atividade. Se transfere, em certa medida, do âmbito do pensar para a força de vontade. Isto se expressa exteriormente com a diminuição da atividade do pensar, mas se reanimam e se fortalecem os sentidos, e com isso, se intensifica a tendência a uma vida ativa e laboriosa. De modo que no verão vivemos com todo o nosso ser no mundo das percepções, moldadas pela vontade. Em alternância, a atividade do pensar, igualmente ao do autoconhecimento que se baseia nela, diminuem nesta época do ano e sua atividade se limita.
O foco de nossa vida interior é nossa faculdade de autoconhecimento, que como temos visto, nós é acessível mediante nossa atividade de pensar. Um esforço mais cuidadoso e exato de auto-observação, revelará, sem embargo, a influência do aspecto espirituaç do curso do ano, a influência do ritmo vivente da Terra. Com uma certa sensibilidade, notar-se-á, sem maiores dificuldades, como a partir da chegada da primavera começam a declinar nossas faculdades para o pensar, que seguem caindo a medida que avançamos até o verão, e o mesmo ocorre, de certa maneira, com nossa faculdade de autoconhecimento.
Quanto mais se aproxima o verão, tanto menos nos isolamos do mundo, até que em certo ponto nos parece que transpassamos os limites de nosso próprio ser, que nos unimos com a natureza que nos rodeia. Nosso sentido de autoconhecimento chega a estar imbuído de querer transformar-se em uma consciência da natureza. Este processo se assemelha ao que acontece quando dormimos, há, no entanto, uma diferença essencial, porque nesse caso a consciência não desaparece por completo, mas sim, altera seu campo de atividade. Se transfere, em certa medida, do âmbito do pensar para a força de vontade. Isto se expressa exteriormente com a diminuição da atividade do pensar, mas se reanimam e se fortalecem os sentidos, e com isso, se intensifica a tendência a uma vida ativa e laboriosa. De modo que no verão vivemos com todo o nosso ser no mundo das percepções, moldadas pela vontade. Em alternância, a atividade do pensar, igualmente ao do autoconhecimento que se baseia nela, diminuem nesta época do ano e sua atividade se limita.
Sergei Prokofieff