Consuetudinário Maçônico
15/11/2020 22:02
O Maçom deve praticar o rito no qual foi iniciado. Não há um rito melhor do que outro. Mas, mesclar ritualísticas é uma forma de degradação.
Em determinado rito, há o acendimento/abafamento das velas. É bonito? Sim, mas não pode ser praticado em sessões que não trabalham com o referido rito.
As Lojas são autônomas e soberanas para decisões internas. Mas, estando sob a jurisdição de uma Potência/Obediência, não podem recorrer ao “Uso e Costume” da Oficina para não fazer a leitura de Atos, Decretos e Circulares e não se comprometer com os projetos da Instituição Mater.
Os Irmãos são Homens Livres, mas não podem invocar “Usos e Costumes” pessoais e entrar em Loja usando tênis branco com calça jeans sob o balandrau. Ele pode ser livre, mas, principalmente, deve ter bons costumes.
O VERDADEIRO CONSUETUDINÁRIO MAÇÔNICO, OU SEJA, NOSSOS USOS E COSTUMES DEVEM SER A PRÁTICA CONSTANTE E REITERADA DE AÇÕES INTEGRADORAS, QUE RESULTAM EM BENEFÍCIO COLETIVO E A CONVICÇÃO INDIVIDUAL DE QUE O COMPORTAMENTO DÉVE SER ADEQUADO AO PROPÓSITO PELO QUAL NOS REUNIMOS.
Sinto muito, me perdoe, sou grato, te amo. Vamos em Frente!
Fraternalmente
Antes de falar do tema, faz-se necessária a explicação do que significa a palavra “consuetudinário”.
Os Irmãos operadores do Direito tem familiaridade com este conceito jurídico. De forma simplificada, são normas, regras, leis fundamentadas em práticas, condutas e comportamentos de grupos sociais, que resultam em direitos que não tiveram seus trâmites legais passados por Câmaras Legislativas. Em outras palavras, o que se pratica como um hábito usual e se transforma em costume de um povo.
Há vários exemplos na sociedade: Muitos comerciantes aceitam o cheque pré-datado como uma operação de crédito, apesar de não ser regulamentada por lei. Na cidade mineira de Barbacena, existe a Praça dos Andradas. Mas, toda a população a trata como Praça dos Macacos, porque, no passado, era repleta de micos-estrela. Em tempos passados, a presença de um fio de bigode junto a um contrato era o avalista de confiança.
Mas, o que vem a ser Consuetudinário Maçônico? Simplesmente, nossos Usos e Costumes!
A própria expressão resulta de nossa origem inglesa, tendo em vista a forte influência dos costumes britânicos em doutrinas e decisões na área jurídica.
Todavia, há que se separar de um lado, os usos e costumes e, de outro, os desvirtuamentos praticados no âmbito maçônico.
Os Irmãos operadores do Direito tem familiaridade com este conceito jurídico. De forma simplificada, são normas, regras, leis fundamentadas em práticas, condutas e comportamentos de grupos sociais, que resultam em direitos que não tiveram seus trâmites legais passados por Câmaras Legislativas. Em outras palavras, o que se pratica como um hábito usual e se transforma em costume de um povo.
Há vários exemplos na sociedade: Muitos comerciantes aceitam o cheque pré-datado como uma operação de crédito, apesar de não ser regulamentada por lei. Na cidade mineira de Barbacena, existe a Praça dos Andradas. Mas, toda a população a trata como Praça dos Macacos, porque, no passado, era repleta de micos-estrela. Em tempos passados, a presença de um fio de bigode junto a um contrato era o avalista de confiança.
Mas, o que vem a ser Consuetudinário Maçônico? Simplesmente, nossos Usos e Costumes!
A própria expressão resulta de nossa origem inglesa, tendo em vista a forte influência dos costumes britânicos em doutrinas e decisões na área jurídica.
Todavia, há que se separar de um lado, os usos e costumes e, de outro, os desvirtuamentos praticados no âmbito maçônico.
A PRÁTICA DE USOS E COSTUMES NÃO PODE PRESCINDIR DOS RITUAIS!
O Maçom deve praticar o rito no qual foi iniciado. Não há um rito melhor do que outro. Mas, mesclar ritualísticas é uma forma de degradação.
Em determinado rito, há o acendimento/abafamento das velas. É bonito? Sim, mas não pode ser praticado em sessões que não trabalham com o referido rito.
As Lojas são autônomas e soberanas para decisões internas. Mas, estando sob a jurisdição de uma Potência/Obediência, não podem recorrer ao “Uso e Costume” da Oficina para não fazer a leitura de Atos, Decretos e Circulares e não se comprometer com os projetos da Instituição Mater.
Os Irmãos são Homens Livres, mas não podem invocar “Usos e Costumes” pessoais e entrar em Loja usando tênis branco com calça jeans sob o balandrau. Ele pode ser livre, mas, principalmente, deve ter bons costumes.
O VERDADEIRO CONSUETUDINÁRIO MAÇÔNICO, OU SEJA, NOSSOS USOS E COSTUMES DEVEM SER A PRÁTICA CONSTANTE E REITERADA DE AÇÕES INTEGRADORAS, QUE RESULTAM EM BENEFÍCIO COLETIVO E A CONVICÇÃO INDIVIDUAL DE QUE O COMPORTAMENTO DÉVE SER ADEQUADO AO PROPÓSITO PELO QUAL NOS REUNIMOS.
Neste décimo quarto ano de compartilhamento de instruções maçônicas, continuamos a incentivar os Irmãos ao estudo, reflexão e, principalmente, pelo momento em que vivemos a fraternidade solidária entre os Irmãos.
Sinto muito, me perdoe, sou grato, te amo. Vamos em Frente!
Fraternalmente
Sérgio Quirino
Grande Primeiro Vigilante
GLMMG
Grande Primeiro Vigilante
GLMMG