A Fio do Prumo
Discussões teóricas sobre a moral e a ética, podem, são determinadas pelo confronto entre a valorização do sujeito, a compreensão de si que aprofundada e modifica os meios, posicionamentos que suportam ou, pelo menos, implicam no seu projeto de vida com pleno conteúdo de normas e princípios.
Assim, as valorações fortes e pessoais, podem ser fundamentadas pela via da compreensão intima de si, de cada um, e se inserem no contexto da identidade própria que determina ao mesmo tempo segundo o modo como alguém se vê, se analisa e se julga, e como se gostaria de se ver, isto é, tal e qual como alguém se encontra em cada momento particular, e nos ideais projetam a si, a vida, componentes normativos do ideal do eu. Por isso, a elucidação da compreensão do todo de si, e de cada um, todos, tudo contém o que dá asseguramento a personalidade.
Depois que se tenha tornado claro quem se é e quem se gostaria de ser. Questões éticas são, em geral, respondidas com imperativos incondicionais do seguinte tipo: "Tens uma missão na vida: de seguir uma profissão que te dê a sensação de ajudar outras pessoas".
O sentido imperativo de proposições como esta pode ser entendido como um "dever" que não depende de fins e preferências subjetivas e, no entanto, não é absoluto. O que tu "deves" fazer ou "tens de" fazer possui aqui o sentido de que, a longo prazo e no conjunto, é bom para o agir dessa eficiente maneira, e dá neste contexto, de caminhos para a vida boa e feliz.
Valorações fortes por exemplo, cada um tem o seu, orientando a meta posta como absoluta pessoal, vale dizer, para o útil e pelo bem, cada um tem o seu valor em si, assim problemas morais não podem surgir do nada, de repente, porque as outras pessoas têm apenas a importância de meios ou as condições restritivas para a realização do seu plano de ação que é respectivo a cada indivíduo, outra vida, com diferente plano e objetivo, que ganham a mescla de significados.
A questão "Que devo fazer?" muda uma vez mais seu sentido assim ações de uns, afetam os interesses de outros, de todos, e levem a conflitos que devem ser regulados de modo imparcial, portanto, sob pontos de vista ético e morais. No agir estratégico os participantes supõem que cada um decide de maneira egocêntrica, segundo o critério de seus próprios interesses.
Esse conflito pode ser decidido ou contido e posto sob controle, bem como apaziguado por um interesse mútuo, quando temos o conceito da “vontade”, fazendo do dever conceito subjetivo. Apenas a vontade conduzida pelo conhecimento moral e inteiramente racional pode chamar-se autônoma. Nela, todos os traços heteronômicos do arbítrio ou da vontade são apagados numa vida única e, ainda assim, autêntica.
A ética do discurso a moderna, a clássica parte da mesma questão que se põe ao indivíduo que precisa de orientação, quando ele, numa situação determinada, encontra-se diante de uma tarefa a ser vencida de maneira prática: como devo comportar-me, que devo fazer? Esse "dever" Sob os aspectos daquilo que é adequado a fins, do bom e do justo, esperam-se, respectivamente, desempenhos diferentes da razão prática.
De acordo com eles, altera-se a constelação entre razão e vontade nos discursos pragmáticos, éticos e morais, que exige uma decisão racional entre diferentes possibilidades de ação frente a uma tarefa, cuja formação da vontade individual encontra, por fim, seus limites no fato de abstrair da realidade da vontade alheia em problemas práticos se impõe em diferentes situações, que devam ser de pronto contornados, e caso o contrário surgirão consequências importunas mesmo nas situações mais simples.
Abraços fraternos
Devemos a cada dia evoluir, nos tornando cada vez melhores
Vamos que vamos
* Carmo Capozzi